Escola de ensino fundamental: tudo o que você precisa saber para escolher

“Como escolher a escola de ensino fundamental para o meu filho”? Essa, sem sombra de dúvidas, é uma preocupação comum dos pais. Afinal, eles querem que as crianças tenham acesso a um colégio diferenciado, que estimule a formação de adultos conscientes e responsáveis.

Esse questionamento é válido — até por que cada instituição oferece um tipo de aprendizagem, ou melhor, uma linha educacional distinta, promovendo o saber de acordo com as teorias e a visão de mundo dos educadores. Isso sem falar que os alunos passam grande parte do dia dentro do colégio e são influenciados, mesmo que indiretamente, pelos professores e até mesmo amigos.

Por isso, é importante analisar bem as especificidades da escola particular de ensino fundamental, certificando-se de que ela contempla os requisitos que os pais julgam necessários para uma educação de qualidade.

Quer saber, então, quais são os principais pontos que precisam ser levados em consideração? Continue a leitura!

As necessidades do filho e dos pais

O primeiro passo para acertar na escolha da escola de ensino fundamental é observar bem as particularidades do seu filho. Se a criança tem um espírito leve e descontraído, não faz muito sentido matriculá-la em uma escola que é conhecida pelo seu tom de seriedade e rigidez, como as militares. Da mesma forma, não é uma boa ideia escolher uma instituição com um estilo mais lúdico se o pequeno é metódico e não abre mão de regras.

Esses são apenas alguns exemplos, até porque existem inúmeros formatos de escolas — desde a tradicional, em que o professor é a figura central e principal responsável pelo processo de aprendizado, até a escola construtivista, em que o aluno tem papel primordial na construção do saber.

Não para por aí. É preciso também levar em consideração os ideais do colégio. Opte por uma instituição que tenha valores semelhantes aos do seu filho e da família como um todo. Quer um exemplo? Não adianta bater o martelo por um colégio religioso se vocês são ateus ou praticamente não frequentam a igreja, concorda?

A viabilidade

Tão importante quanto analisar as necessidades do seu filho é analisar a viabilidade de ele não só ingressar, mas permanecer na instituição. Pense bem: o seu filho começa em determinado colégio, mas, no meio do ano, vocês não conseguem mais arcar com a mensalidade. A solução, aqui, seria mudá-lo de escola, o que atrapalharia — e muito — o rendimento escolar. Por isso, é importante pontuar alguns aspectos, como o valor da mensalidade e qual o reajuste anual.

Nesse sentido, a localização também merece atenção especial. Nem sempre os pais têm a possibilidade de levar os filhos todos os dias na porta do colégio. A vida fica bem mais fácil se a escola estiver a poucos quarteirões de distância ou ainda disponibilizar uma condução para os estudantes, não é mesmo? Vale a pena pensar também na possibilidade de fechar uma van escolar — desde que seja compatível com a sua realidade financeira.  

As datas comemorativas, o horário das aulas e outros detalhes também são importantes para vocês, uma vez que eles podem mudar consideravelmente a rotina do casal. Perceba, nesse contexto, a importância de avaliar cuidadosamente as necessidades não só da criança, mas também da família.

O primordial, aqui, é optar por uma escola que busque tornar os alunos seres humanos conscientes, críticos e envolvidos socialmente, capazes de modificar positivamente a realidade em que vivem.

Além do mais, veja como eles lidam com alunos que têm dificuldade de aprendizagem e lembre-se de que todas as instituições de ensino devem seguir a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que mostra quais disciplinas e atividades são obrigatórias para cada ano letivo.

Estrutura da escola

É difícil, para não dizer impossível, realizar com excelência o seu trabalho se a empresa não disponibiliza os recursos e instrumentos necessários, concorda? A mesma premissa vale para a área da educação. Assim como os professores necessitam de todo o aparato da escola, os alunos também devem ter acesso a uma infraestrutura de destaque. É claro que só isso não é o suficiente para formar um aluno nota 10. Contudo, já ajuda bastante.

Por isso, certifique-se de que a instituição pretendida tem uma estrutura de destaque. Analise desde as salas de aulas até os laboratórios para as atividades extras. A partir do ensino fundamental, seu filho não é mais um bebê, mas permanece sendo criança. E como toda criança, ele precisa de espaço para brincar. Não abra mão disso. Assim, verifique também as condições da quadra de esporte, pátios e parquinhos.

E não se esqueça de checar a cantina, que merece atenção extra. Isso não significa que você deva abrir o freezer do refeitório ou conferir como as cozinheiras preparam as refeições, mas é importante observar se o ambiente atende às exigências da vigilância sanitária. Além do mais, repare bem na limpeza e, claro, se os funcionários utilizam aventais e toucas.

Ainda em relação à alimentação, veja se a escola tem um nutricionista responsável. Esse profissional não só contribui com o desenvolvimento de refeições balanceadas e saudáveis para os alunos, como também garante a segurança alimentar. Vale frisar que o nutricionista orienta e formula procedimentos técnicos que asseguram a sanidade dos alimentos, fator que torna a presença desse profissional indispensável no colégio.

Outro ponto relevante é o espaço do recreio. Tenha certeza de que o ambiente, além de viabilizar a interação entre amigos, é devidamente seguro. Nem precisamos dizer que a presença de um monitor é fundamental, não é mesmo?

Para bater o martelo em relação à estrutura, fica a dica: os espaços internos e externos devem atender às necessidades da garotada — tanto no que diz respeito à imaginação, quanto à prática de atividades físicas — sem a segurança deixar de lado.

Visite toda as dependências, incluindo os banheiros. Lembre-se de que o espaço escolar não pode ter cara de algo simplesmente adaptado, até porque o espaço físico do colégio tem uma função educativa, sobretudo para os menores. Cada cantinho deve ser bem preparado e transmitir a mensagem adequada, estimulando a participação das crianças e adolescentes.

Metodologia de ensino utilizada

Inicialmente, abordamos apenas as escolas tradicionais e as construtivistas, certo? Mas acredite: existem mais vertentes e modelos de escola do que você possa imaginar. A linha pedagógica montessoriana, por exemplo, prioriza o aprender a partir de experiências e observação. Nessa proposta, a individualidade do aluno é levada em consideração. Na prática, isso significa que cada um terá um ritmo de aprendizado.

Por mais que exista a orientação dos professores, o estudante tem o poder de realizar as experiências e brincadeiras que tiver vontade. Inclusive, existe a possibilidade de os alunos estudarem com turmas de idades diferentes, fator que estimula a convivência. Um dos detalhes do ensino criada pela italiana Maria Montessori é que não há as tradicionais avaliações/provas.

Com uma ideia de certa forma semelhante, a metodologia freiriana, que é baseada nos ensinamentos de Paulo Freire, trata de questões mais humanas e sociais. O intuito é despertar a empatia e sociabilidade do aluno. Para Freire, a principal meta da educação é conscientizar, de forma que o estudante consiga “ler o mundo” e, assim, transformá-lo. 

O educador pernambucano defendia a ideia de que os docentes levassem os alunos a conhecer os conteúdos, mas não como verdade absoluta. Assim, propunha uma prática de sala de aula que pudesse despertar a curiosidade, o espírito investigador, a criatividade e também a criticidade dos estudantes, que, nesse contexto, não deveriam se acomodar com a realidade, mas sim questioná-la

Os discentes, para ele, devem ser protagonistas de suas vidas e ser reconhecidos como sujeitos da sua própria história. Não à toa, Freire valorizava a cultura do aluno. Inclusive, esse era o mote para o processo de alfabetização e para despertar a consciência crítica. 

Só que esse método é mais utilizado apenas na educação infantil, uma vez que é voltado, principalmente, para a alfabetização.

Já na escola Waldorf, o aprendizado é dividido em ciclos de sete anos. Cada um desses ciclos tem um enfoque que respeita a fase e vida do indivíduo. Não entendeu? É simples. Nos primeiros anos, ou seja, na educação infantil, o foco é o desenvolvimento cognitivo e psicomotor. Essa etapa é dedicada a atividades lúdicas. Estão entre elas: aulas de culinária, costura, marcenaria, dança, canto e outras. Não há pressa e nem cobrança para a realização das atividades.

No segundo ciclo, que vai dos 7 aos 14 anos e abrange os alunos do ensino fundamental, a ênfase é no processo de alfabetização assim como na educação dos sentimentos, visando o desenvolvimento da maturidade emocional. E assim por diante.

Outra proposta interessante é a da escola democrática. Como o nome sugere, essa corrente trabalha o conceito de democracia e cidadania por meio de pesquisas a respeito do ambiente escolar. Todos os que estão envolvidos no processo educacional, como pais, alunos, professores e demais colaboradores, participam efetivamente.

Nessa linha, os alunos não precisam seguir à risca um cronograma escolar. Aliás, é comum que eles escolham o que desejam aprender de acordo com a vontade e interesse da cada um.

Independentemente de qual metodologia for a escolhida, saiba que não existe um certo ou errado. A metodologia de ensino visa, sobretudo, orientar os pais em relação à programação escolar. Em outras palavras, ao analisar a proposta de ensino, é possível entender melhor a educação que será fornecida ao seu filho.

Por isso, não pense duas vezes para solicitar o projeto político-pedagógico (PPP) da instituição, que nada mais é do que um documento realizado pelos colégios para orientar as atividades no decorrer do ano letivo.

O arquivo deve ter um caráter formal e estar disponível para todos os membros da comunidade escolar. Nele, consta não só a metodologia da escola, como também os conteúdos lecionados, assim como os métodos de avaliação e outros assuntos relevantes. Verifique, também, se o colégio promove a autonomia na educação.

Qualificação dos professores

O professor do ensino fundamental não precisa ser nenhum PhD ou ter um currículo lattes superextenso, de dar inveja a muitos docentes, mas é claro que é necessário ter o devido preparo e qualificação para atuar na área da educação.

O professor lida diretamente com os alunos e está vinculado ao desenvolvimento do estudante. Isso sem falar que os docentes contribuem, mesmo que indiretamente, com a formação do caráter e da personalidade. Afinal, as crianças e jovens, muitas vezes, são reflexos das pessoas que os rodeiam. Não à toa, é indispensável analisar o corpo docente do colégio.

Verifique, por exemplo, se o professor é especialista na sua área de atuação e tem a devida experiência. Isso não garante que ele será um excelente profissional, mas já é um ponto extra, não é mesmo?

Além do mais, tente observar se a escola de ensino fundamental oferece a remuneração adequada para o seu quadro de efetivos, respeitando a profissão. Em geral, colaboradores que são reconhecidos — a começar pelo pagamento justo — são mais satisfeitos com o trabalho. Esse cenário influenciará positivamente a postura e dedicação do professor, o que é ótimo para os alunos.

Ainda tem mais. Já alertava a sabedoria popular que conhecimento nunca é de mais. Essa máxima é ainda mais valiosa dentro do universo da educação. Afinal, a cada instante, surgem tendências e técnicas que podem facilitar o dia a dia nas salas de aula, assim como tornar o processo de ensino mais prático. É aí que surge a importância de informar se a escola propõe algum programa de formação continuada para a sua equipe.

Cursos, palestras e demais eventos que visam expandir o conhecimento dos professores são essenciais, uma vez que possibilitam o crescimento pessoal e profissional do docente. Essas formações extras permitem que o profissional evolua e desenvolva ainda mais o seu lado crítico, assertivo e reflexivo, características fundamentais para o magistério.

Outro ponto importante é saber se os professores trabalham projetos científicos e artísticos com os estudantes, como exposições, feiras e concursos. O motivo? O estímulo de práticas de pesquisa com experimentação torna o processo de aprendizado mais dinâmico e fácil, além de despertar a criatividade e o interesse das crianças por assuntos distintos.

A pergunta aqui é: como conseguir descobrir tudo isso sobre os professores? Não tem outra forma a não ser dialogar com os pais de alunos e com os principais envolvidos: os próprios docentes. Visite a escola e converse abertamente com os orientadores, coordenadores e com o quadro de docentes.

Os professores, normalmente, são receptivos e acolhem bem as famílias — até porque eles sabem da preocupação dos pais no momento de escolher a escola de ensino fundamental para os filhos. E isso só é possível quando existe uma sinergia e cooperação entre a família e a equipe do colégio.

Referências da instituição de ensino

Para conseguir chegar a um consenso em relação à melhor escola particular de ensino fundamental para o seu filho, é necessário haver harmonia entre todos os setores. De nada adianta, por exemplo, a instituição ter um corpo docente altamente qualificado, mas pecar na infraestrutura. Da mesma forma, é ineficiente ter um material pedagógico rico, mas com um setor financeiro/administrativo totalmente desorganizado.

Nada mais sábio, então, do que buscar referências da instituição de ensino como um todo. Como fazer isso? É simples! Com o advento da tecnologia, apenas alguns cliques podem levar você a informações valiosas. O primeiro passo, aqui, é analisar a reputação do colégio nas redes sociais. Verifique a página da instituição e analise os comentários e avaliações dos usuários.

Também é recomendado solicitar a opinião de pessoas do seu círculo de confiança. Se ainda não estiver convencido, pergunte também aos próprios alunos — vale desde os mais novos até os mais velhos. Não se esqueça de que uma das principais características das crianças é que elas são sinceras. Então, dedique um tempinho para descobrir a opinião delas. É importante também conversar com outros pais. Isso pode ser feito na entrada ou saída do colégio.

Ainda sobre as referências da instituição, dê atenção para os materiais didáticos. Veja, por exemplo, quais são os principais acadêmicos abordados nas apostilas. Afinal, são eles que vão guiar a proposta de ensino da instituição.

Certifique-se de que a apostila trabalha bem o conteúdo teórico, assim como propõe a resolução de atividades, visando a retenção do conteúdo. A teoria aliada à prática é a melhor forma de consolidar o conhecimento. Uma dica: por mais que o colégio utilize as apostilas como base, garanta que esse não é o único método. As crianças devem ser estimuladas por outros meios, que transcendam o papel.

Relacionamento entre escola e família

Por mais que seja considerado um desafio para as instituições de ensino, é fato que aproximar os pais do processo educacional não só é recomendado, como é pré-requisito para que os alunos tenham um rendimento melhor. Em outras palavras, o desenvolvimento do estudante está ligado à parceria firmada entre escola e pais.

Inclusive, segundo um relatório idealizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em 2016, quanto maior o engajamento da família nos colégios, melhores são as notas dos alunos. A pesquisa também aponta outras vantagens dessa relação, que influencia positivamente o cenário geral da escola.

Nesse sentido, tanto pais quanto professores devem ter consciência de que cada um tem um papel distinto e vital na formação dos alunos. Um depende do outro para a construção do conhecimento e formação de uma pessoa.

O trabalho da educação deve ser realizado em conjunto. Lembre-se, nesse contexto, de que cada um afeta diretamente a formação e desenvolvimento do aluno. Até porque o espaço de aprendizado, nos moldes atuais, não pode ser visto como algo restrito, que acontece somente no ambiente escolar e nas salas de aula.

Também não faz sentido acreditar que a participação familiar deve ocorrer exclusivamente no ambiente de casa. Pelo contrário: a interação dos dois (escola + pais) é essencial, uma vez que o desenvolvimento dos pequenos e dos jovens acontece de forma complexa, ampla e a todo momento, e não de maneira isolada.

A relação saudável entre esses dois núcleos potencializa a confiança dos alunos em relação às suas próprias capacidades, contribuindo para que eles se tornem adultos independentes e maduros. A boa interação também gera benefícios na própria vida acadêmica, uma vez que ajuda a reduzir faltas, repetências e problemas de comportamento.

Diante desse cenário, uma dúvida sobressai: como participar da vida escolar dos filhos em uma rotina turbulenta? Não é novidade que os pais exercem uma jornada exaustiva. Trabalho, educação dos filhos, serviços domésticos, reuniões de negócio, cursos de especialização: são tantas as atividades diárias, que parece que as 24 horas não são o suficiente.

É nesse contexto que surge a importância de optar por uma escola de ensino fundamental que não só incentive a parceria entre pais e professores, como também viabilize esse processo. Procure, nesse sentido, por instituições que tenham uma comunicação dinâmica e eficiente. Ferramentas tecnológicas, como aplicativos de mensagem, são uma mão na roda.

Além do mais, uma agenda digital permite que a família acompanhe as demandas e rotinas escolares por meio de alguns cliques. Essas atitudes são essenciais para melhorar a relação entre escola e família.

Isso não significa que vocês não precisam mais frequentar o ambiente escolar. Existem ações e eventos que necessitam da presença dos pais. Por isso, tão importante quanto organizar a rotina dos filhos, é organizar melhor o tempo do casal e se planejar para participar mais da vida escolar. Entenda que a participação dos pais na escola demonstra para os filhos a priorização e valorização da educação, dos estudos e do conhecimento.

Acredite: todo cuidado na hora de escolher a escola de ensino fundamental é pouco, uma vez que a construção social e pessoal da criança está vinculada à instituição de ensino que ela frequentará no decorrer dos anos. Por isso, é preciso levar em consideração todos os aspectos citados.

Lembre-se de que cada detalhe faz toda a diferença para fazer a escolha adequada, facilitando, inclusive, o processo de adaptação à escola. Afinal, estamos falando da educação do seu filho, e você quer que ela seja a melhor possível, não é mesmo?

O Certus Colégio apresenta-se, aqui, como a opção ideal de escola particular de ensino fundamental. Localizada na Zona Sul de São Paulo, a instituição oferece educação integral. A proposta pedagógica é pautada em 10 competências gerais. São elas:

  1. conhecimento;

  2. pensamento crítico, científico e criativo;

  3. repertório cultural;

  4. comunicação;

  5. comunicação digital;

  6. projeto de vida;

  7. argumentação;

  8. autoconhecimento;

  9. empatia e cooperação;

  10. autonomia e responsabilidade.

Vale frisar que o Certus conta com uma equipe altamente capacitada, com professores que estimulam o respeito e a individualidade. Assim, todos — tanto alunos quanto docentes — se sentem valorizados e pertencentes ao ambiente, já que fomentamos a participação de forma igualitária. Não à toa, o Certus se destaca na área da educação, sendo referência não só como escola de ensino fundamental.

Interessou-se pelo assunto e quer conhecer melhor a nossa proposta? Entre em contato com a gente. Será uma satisfação esclarecer todas as particularidades da nossa instituição!

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