Adaptação na escola: saiba como ajudar os seus filhos nesse processo

O período de início ou volta às aulas pode conter inúmeros desafios para pais, estudantes e para a instituição de ensino. Independentemente da idade ou do período, a adaptação escolar sempre envolve sentimentos conflituosos para os alunos. Para fazer com que tudo ocorra da melhor maneira possível, nada melhor do que estabelecer um equilíbrio entre as emoções.

É um engano pensar que apenas as crianças sofrem com a ansiedade por entrar ou voltar às aulas. O período de adaptação envolve também os familiares, que precisam lidar com uma nova realidade e rotina.

Nesse sentido, a fase que mais precisa de atenção é a de Educação Infantil, envolvendo crianças menores, de 6 meses até 3 anos de idade — principalmente quando é a primeira experiência em uma escola, pois aquele é um espaço diferente e cheio de pessoas novas, o que normalmente aumenta o grau de nervosismo.

A adaptação na escola pode ser desafiadora em diferentes etapas da jornada de aprendizagem. Também no Ensino Fundamental e no Médio, é possível encontrar situações em que a atenção para esse ponto precisa ser reforçada. Neste post falamos sobre cada um dos cenários que requer atenção dos familiares e da instituição escolar, apresentando algumas dicas do que fazer. Acompanhe!

Como funciona a adaptação escolar?

A adaptação na escola ocorre gradativamente. Esse processo é caracterizado pelo tempo em que o estudante está conhecendo o novo ambiente escolar — na mudança de instituição, na troca de turno, no ingresso em uma nova série ou na transição entre a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio.

Cada uma dessas etapas carrega consigo desafios específicos. Quando o aluno ainda é criança, seus problemas podem ser relativos ao processo de separação da família. O medo de ficar longe dos pais ou dos cuidadores gera choro, irritação e estresse para o pequeno.

Já quando se trata de um estudante mais velho, há outras dificuldades, como acompanhar a didática dos novos professores e criar laços sociais com os colegas. Durante esse tempo, ocorre desconforto e até mesmo um bloqueio para voltar ao colégio, caso as primeiras experiências não aconteçam conforme as expectativas.

Entretanto, o processo de adaptação na escola é muito importante. A família tem um grande peso nessa fase mais delicada, porque deve incentivar a criança a passar por esse incômodo inicial temporário. Além disso, os pais também precisam mostrar sempre segurança ao deixarem o filho no colégio.

Ainda que a mãe ou o pai sinta ansiedade, isso não deve ser transmitido ao estudante. Todas as pessoas envolvidas no processo estão em adaptação: criança, os pais e os funcionários do colégio. Sendo assim, é fundamental manter a serenidade nesse período.

O que pode influenciar na adaptação no colégio?

Há diversos fatores que podem influenciar na adaptação escolar, afinal, são famílias com hábitos particulares entrando em um novo ambiente. Por isso, é essencial escolher bem a instituição de ensino que receberá o seu filho.

O primeiro fator-chave é o acolhimento da escola. Os professores, coordenadores e demais funcionários devem mostrar empatia com a criança. Além disso, demonstrar que o estudante está em um local confiável e receptivo é um convite para uma adaptação mais fácil.

Outro tópico para destacarmos é o envolvimento com os colegas de sala. Caso o aluno não se sinta bem-recebido pelo meio social, ele tende a se esconder e pode criar obstáculos para voltar ao colégio, por medo de não ser aceito.

Já no que diz respeito ao aprendizado, também é importante que o aluno se adapte à metodologia de ensino. Uma boa recepção dos professores é um passo fundamental para demonstrar segurança nesse momento de mudanças.

Por fim, a participação dos pais deve ser amorosa e firme. Desse modo, a família mostra para a criança que está perto para apoiar, mas mantendo a postura de firmeza ao deixar o estudante no portão do colégio, sem ceder a birras.

Que situações exigem adaptação?

O período de adaptação escolar traz desafios para a família e para o colégio, já que a criança pode ficar estressada por sofrer com sentimentos como ansiedade, nervosismo e pressão. Então, é natural que mudanças tragam essa insegurança e questionamentos para os estudantes.

Para as crianças e jovens, questões que envolvem as amizades, o acompanhamento das aulas e o perfil dos professores são naturais e surgem quando há uma mudança de colégio ou turma. A não certeza das respostas aumenta o nível de ansiedade.

Crianças pequenas, por sua vez, não levantam tantos questionamentos, mas sofrem com a separação do ambiente familiar. Mesmo que frequentem o colégio desde os primeiros meses de vida, é natural que elas fiquem intimidadas com a mudança de professores e de sala.

O choro é a primeira dificuldade encontrada nesse momento de adaptação das crianças pequenas. Para tranquilizá-las, muitos colégios adotam posturas como apresentar atividades que gerem distração e diversão: brincadeiras coletivas, jogos e músicas ajudam a controlar as lágrimas.

É possível que alguns estudantes fiquem tão apreensivos a ponto de urinar ou evacuar nas calças, isolando-se dos colegas. Esses são alguns sinais de que a adaptação está sendo difícil para o aluno, sendo necessária mais participação dos professores e dos familiares. Uma alternativa é deixar as crianças levarem paninhos e brinquedos de casa, pois servirão como um elo conhecido para elas.

Já crianças com 4 e 5 anos podem recorrer a atitudes agressivas para demonstrar o desconforto. É normal que algumas arremessem os brinquedos ou até mesmo o próprio material escolar. Essa reação pode ser recorrente, inclusive, em estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.

Como pudemos perceber, cada etapa de aprendizagem traz consigo desafios específicos em relação à adaptação escolar. A seguir, vamos destrinchar mais as informações de cada etapa. Veja!

Primeiros contatos com a vida escolar

Para muitos, o início das aulas é o primeiro momento de separação entre filhos e familiares. Por ser uma situação tão nova, ela causa impactos tanto para os estudantes quanto para os pais. Em muitos casos, são os progenitores que estão mais inseguros, transmitindo esse sentimento aos pequenos.

Por isso, o primeiro passo para ter mais tranquilidade é pensar com cuidado em como escolher o colégio no qual a criança ou o adolescente será matriculado. É preciso que os pais se sintam seguros. Para que isso ocorra, nada melhor do que se certificar de que o espaço está preparado para garantir a proteção dos alunos.

Para ter a certeza de que todo o processo de adaptação escolar será tranquilo, o Colégio Certus realiza uma entrevista com os pais. Nela, pergunta-se como a criança e a família estão se sentindo com essa nova etapa. Assim, é criado o melhor plano de adaptação possível.

A inserção da criança na rotina escolar acontece aos poucos. No primeiro dia de aula, o estudante passa apenas uma hora no colégio. A família fica aguardando na recepção e não entra na sala de aula. Conforme a semana vai passando, esse tempo de permanência do estudante vai aumentando gradativamente.

Para crianças de 6 a 9 anos, a melhor maneira de garantir uma adaptação tranquila é por meio de um planejamento. Afinal, quando o estudante passa a se sentir confortável no colégio, as chances de alcançar melhores resultados ao longo do ano letivo são maiores.

A fim de garantir uma adaptação que transmita confiança aos estudantes dessa faixa etária, o Colégio Certus estabelece uma rotina. Na primeira semana são realizadas atividades para trabalhar o sentimento de segurança, transmitindo tranquilidade e estimulando a interação com os colegas. Algumas crianças têm mais facilidade nesse contato com outros estudantes, já outras são mais fechadas. Por isso, o monitoramento feito pelos professores é necessário.

Para evitar que algum estudante fique sozinho, o intervalo é realizado com todos. Nesse momento, são promovidas brincadeiras coletivas, a fim de envolver o máximo de estudantes possível. Na sala de aula, o conteúdo pedagógico é aplicado já na primeira semana. Assim, é possível conhecer o que os estudantes gostam e criar vínculos importantes.

O tempo médio para a adaptação pode variar para cada estudante. Alguns precisam permanecer no colégio por pequenos intervalos de tempo por algumas semanas, outros já conseguem se sentir confortáveis no espaço em poucos dias. Para garantir que todos evoluam nesse processo, é fundamental a conversa e a interação de professores e familiares.

De modo geral, em toda a Educação Infantil, o papel dos pais é fundamental. Ao saírem de casa, é importante que eles falem com os filhos tudo o que vai acontecer: que eles vão para a escola naquele momento e, mais tarde, voltarão para casa. Esse diálogo — sem criar fantasias — ajuda a criança a entender o cenário e não se assustar com a separação, sabendo que o pai ou a mãe retornará mais tarde.

Retorno das atividades escolares

Um longo período de férias somado à mudança de ano na jornada escolar: a volta às aulas pode também ser um momento de desconforto e nervosismo para qualquer estudante. Desacostumados com a rotina escolar, é comum que o cansaço seja maior nos primeiros dias logo após a retomada das atividades.

Por isso, muitas instituições escolares estão adotando o que chamam de “semana do acolhimento”. Nesse período, os colégios dispõem de um olhar mais próximo e empático com os estudantes, estimulando a interação com os colegas.

É preciso lembrar que as férias são meses nos quais a criança tem horários mais flexíveis para acordar e brincar com os amigos e familiaresVoltar para uma rotina de sala de aula pode ser bastante desafiador, principalmente por conta da capacidade de concentração.

O acolhimento, portanto, é uma estratégia para fazer com que os estudantes retornem a rotina de aulas, dando tempo para o corpo se acostumar com os novos horários. Dessa forma, é possível perceber melhores resultados em termos de foco dentro das salas de aula e capacidade cognitiva.

Os pais também podem ajudar nesse momento de adaptação. Uma dica é estimular que a criança retome o cronograma escolar uma semana antes de voltar às aulas. Caso o estudante frequente o turno matinal, nos últimos dias de férias ele passará a acordar no horário que levantaria para ir à escola.

Além disso, é bom reestabelecer as regras que o período letivo exige. Durante as férias, é natural que a rotina fique flexível em termos de alimentação e horários para dormir. Para ajudar o corpo a reacostumar com a rotina do colégio, os pais podem estabelecer algumas normas durante a última semana de férias.

Quando o retorno às aulas acontece sem uma preparação, é possível que o estudante desenvolva alguma dificuldade de aprendizagem momentânea. Afinal, assimilar as informações pode ser mais desafiador quando o seu corpo não está preparado para a rotina de aulas.

No caso de crianças pequenas, o período de volta às aulas pode fazê-las revisitar alguns cenários de choro e de insatisfação em permanecer no colégio. Por isso, é importante retomar ações que ajudem o estudante a se sentir confortável com os professores e com os colegas. As atividades lúdicas são grandes aliadas por gerarem um clima de descontração e divertimento.

Mudança de colégio

É natural que ao longo da jornada escolar de uma criança haja algumas mudanças de colégio. São vários os motivos que podem incentivar essa troca:

  • melhor localização;
  • razões financeiras;
  • insatisfação com o colégio atual;
  • instituições de ensino que não contemplam turmas do Ensino Infantil ao Médio, entre outros.

No entanto, quando a mudança acontece de forma não planejada e não conversada, ela pode ser dificultosa. Alterações repentinas são encaradas com doses de ansiedade pela maioria das pessoas. Por conta disso, é comum que as crianças fiquem tristes ou frustradas, pois em suas cabeças, elas estão “abrindo mão” dos seus amigos e da convivência diária com eles.

Para sanar esse cenário, é necessário apostar novamente na parceria entre professores e familiares. O estudante precisa se sentir seguro com a mudança. Os pais podem reforçar que ele não perderá os amigos, mas terá oportunidades para conhecer novas pessoas — o que pode ser empolgante.

O diálogo entre educadores e familiares deve ser rotineiro. Essa conversa é uma oportunidade para trocar as informações sobre o estudante, em relação às dificuldades que ele está apresentando nesse processo de adaptação. Dessa forma, é possível trabalhar em conjunto para aliviar os sentimentos conflituosos e gerar conforto.

Vale ressaltar que esse cenário de mudança de colégio é comum no período do Ensino Médio. É nessa faixa etária que o estudante pode optar por um curso profissionalizante junto ao tradicional, o que implica em uma mudança de turma ou de instituição de ensino.

O diálogo franco e aberto é a melhor maneira de perceber se o jovem está se adaptando ao novo ambiente. Por isso, os pais precisam estar próximos e com um discurso receptivo, não punitivo. A intenção é fazer com que o estudante não fique inibido com a nova escola e queira frequentá-la.

Normalmente, a adaptação para os estudantes do Ensino Médio dura cerca de 1 ou 2 semanas. Quando esse prazo é superado, é importante que os professores tenham atenção, pois o estudante pode ser mais tímido ou apresentar algum transtorno social que precisa da mediação de um adulto.

Independentemente da idade do estudante, os pais precisam estar seguros da mudança. É importante seguir alguns passos:

  • acreditar na escola;
  • não transmitir insegurança para a criança;
  • manter um diálogo em casa;
  • confortar e motivar quando for preciso;
  • acompanhar a rotina escolar;
  • ter paciência com as dificuldades apresentadas;
  • relacionar-se com afeto;
  • não ignorar os relatos do dia a dia vivido em sala de aula.

Quais são as principais dificuldades em cada faixa etária e como superá-las?

Embora a experiência da adaptação na escola seja muito pessoal, é possível traçarmos alguns padrões de comportamento que são repetidos durante esse período. Ao percebermos as semelhanças, é possível criar atividades e maneiras de aliviar os cenários, sempre tratando cada caso de forma próxima.

Os estudantes precisam saber que os professores e familiares se importam com ele e querem que esse período seja o mais curto possível. Ao transmitir segurança, afeto e confiança, é possível estabelecer uma ponte de comunicação e diálogo com as crianças ou com os jovens.

Cada faixa etária enfrenta dificuldades específicas, que podem ser reduzidas ou mesmo minadas com a ajuda dos pais e professores. Abaixo, descreveremos alguns cenários e como agir diante deles. Acompanhe!

Crianças de 6 meses a 5 anos de idade

Como dissemos, para muitos, esse é o primeiro momento de separação entre a criança e os familiares. Por conta disso, é comum haver casos de choro e de não querer permanecer dentro da sala de aula.

Algumas crianças podem rejeitar a interação com a professora, isolando-se dos colegas ou tentando correr atrás dos pais. Essas reações são naturais, mas podem ser amenizadas ou evitadas por meio de um trabalho em parceria entre educadores e familiares.

O fator primordial que impede ou desencoraja a criança a ficar na escola é a insegurança transmitida pela família. Por isso, antes de fazer a matrícula, é importante que os pais conheçam o colégio. Quando os responsáveis pelo estudante ficam tranquilos, todo o processo de adaptação é facilitado.

Para essa faixa etária é comum que o período de adaptação escolar dure entre uma e duas semanas. Nelas são realizados horários gradativos, que acompanham o desenvolvimento da criança. Casos de exceção são analisados mais de perto, pois podem indicar algum fator que precisa ser apurado junto à família.

Pode não parecer, mas a criança sente quando os pais estão inseguros com a partida. A dificuldade dos pais em entregar o filho para a professora ou o olhar repetitivo na porta deixam transparecer uma ansiedade que acaba se refletindo no estudante.

Para tranquilizar ainda mais os pais, os professores podem manter uma comunicação próxima, mostrando o quão positivo será a presença da criança no colégio e como ela pode se desenvolver socialmente ao interagir com os coleguinhas.

Nessa faixa etária, a sensação de abandono é forte tanto nos pais quanto nas crianças, portanto, o colégio que tem consciência desse ponto tem mais sucesso durante a fase de adaptação.

Os pais também podem colaborar bastante ao estabelecer uma rotina em casa, criando similaridades com as regras que são aplicadas dentro da escola. Caso faça uma promessa para a criança, cumpra. Essa segurança é fundamental nesse período. Se disse que buscaria o filho na saída da aula, chegue na hora certa. Assim, é possível evitar a impressão de abandono na criança.

A parceria e o apoio entre os familiares e o colégio precisam ser fortalecidos todos os dias. Essa é a melhor maneira de deixar os pequenos tranquilos e aumentar a capacidade de adaptação.

Crianças de 6 a 9 anos

O período de adaptação é crucial para o desenvolvimento da criança. Se há uma boa adaptação, o estudante consegue gerar confiança, segurança e, consequentemente, se conectar melhor com os professores e colegas. Assim, é possível conseguir melhores resultados acadêmicos e desenvolvimento sociocognitivo e emocional.

O processo de adaptação — para essa faixa etária, em específico — dura em média 3 semanas. É possível encontrarmos casos em que a criança se adapte bem logo nos primeiros dias de aula, mas depois de algumas semanas comece a chorar e não querer ir às aulas. Afinal, existem crianças que sentem as obrigações e responsabilidades assim que começa o conteúdo pedagógico.

A partir de então, é necessário fazer um novo processo de adaptação, incentivando a criança a assumir a autonomia do conhecimento e se desinibindo com as atividades pedagógicas. O apoio familiar é fundamental, questionando como foi o dia de aula, motivando e estimulando o estudante a procurar ainda mais conhecimento.

Para essa faixa etária, qualquer alteração da rotina é mais perceptível. Um feriado prolongado e a mudança do horário de verão, por exemplo, mexem muito com a criança. Por isso, a adaptação acaba sendo uma atividade contínua ao longo do ano.

Jovens no Ensino Médio

Na juventude, as principais dificuldades que envolvem a adaptação escolar estão associadas à mudança de colégio e à metodologia aplicada dentro da sala de aula. O Ensino Médio envolve muita pressão para os estudantes, que estão próximos das definições de uma profissão a seguir no curso superior.

Para o estudante, também há uma preocupação muito grande com a aceitação pelo grupo. Criar laços sociais é muito importante para qualquer pessoa, e na juventude esse pode ser um grande desafio. Em alguns casos, é preciso, inclusive, a mediação de um adulto.

Diante dessa dificuldade, o estudante pode acabar se isolando, buscando ficar sozinho durante o intervalo e se fechando para oportunidades de interação com outras pessoas. Nos casos mais extremos, é possível ter um cenário de evasão escolar.

Também para os adolescentes, as primeiras semanas são fundamentais. Normalmente são necessários 15 dias para que o estudante se sinta à vontade e se adapte ao novo cenário escolar. Para tanto, os professores podem propor atividades interativas e coletivas, incentivando o contato e a troca de experiência entre os colegas.

Aos pais, cabe o acompanhamento dentro de casa. A mudança de postura e as atitudes dos filhos podem indicar alguma dificuldade dentro do colégio. Por isso, o monitoramento próximo é fundamental, assim como a conversa afetuosa e o carinho.

Quais outros desafios precisam ser superados?

O período de adaptação na escola é fundamental para o desenvolvimento de todo o ano letivo. Um processo conflituoso logo nas primeiras semanas de vivência no colégio pode gerar dificuldades no processo de aprendizagem e, futuramente, a necessidade de fazer recuperação escolar.

Além dos desafios encarados por faixa etária, há alguns que são comuns para os estudantes ao longo de toda a jornada de aprendizagem. Essas dificuldades são vividas de formas diferentes e podem ser contornadas.

Adaptação aos novos professores

A cada novo ano letivo, o estudante se depara com educadores diferentes. Essa mudança é natural para os colégios, mas pode representar alguns desafios para os estudantes. Como eles não se conhecem, é preciso gerar novas oportunidades para estabelecer elos de confiança e segurança entre professor e aluno.

Por isso, mesmo que não seja a primeira vez indo à escola, é comum que algumas crianças tenham dificuldades nos primeiros dias de aula. Essa dificuldade é ainda maior no período do Ensino Fundamental, quando cada matéria começa a ter um professor diferente e o estudante precisa estabelecer uma conexão com diferentes educadores ao mesmo tempo.

Alguns fatores podem ser indícios da boa adaptação de uma turma com o professor, como a disciplina durante as aulas, as notas nas provas, a avaliação dos estudantes sobre o educador etc.

Lidar com a metodologia de ensino diferente

metodologia de ensino pode variar conforme a instituição. Alguns colégios apostam na organização das salas de modo tradicional, já outros permitem mais autonomia para os estudantes. Em alguns casos, há a mudança de horários, como as turmas de educação integral.

Toda alteração de metodologia pode gerar impacto para o estudante. É possível que as notas não sejam altas nos primeiros meses, mas é importante incentivar e motivar o estudante a seguir tentando e melhorando, pois a adaptação pode ser mais demorada em alguns casos.

Aos pais cabe o papel de acompanhar o desempenho escolar e ajudar nas tarefas. Verificar o caderno do filho para ver o que foi aprendido no dia é uma maneira de fazer o estudante retornar o que foi aplicado dentro de sala de aula e assimilar melhor o aprendizado.

Por que optar por uma escola comprometida com o processo de adaptação?

Quando uma escola está empenhada em receber o aluno da melhor forma, todo o processo de adaptação escolar é muito mais ameno para todos. Assim, a nova fase pode ser vencida com calma e sem criar complicação na rotina da família.

Quando um ambiente de ensino não apresenta essa postura, a criança corre mais riscos de sofrer com ansiedade e estresse nessa fase, que já é difícil. Problemas de adaptação podem gerar traumas emocionais para o aluno.

Por isso, instituições comprometidas, como o Colégio Certus, apresentam diversas rotinas e estratégias para esse momento. Com a ajuda de toda a equipe pedagógica, a criança sentirá muito mais tranquilidade ao entrar em um local novo e, até então, desconhecido.

A adaptação escolar pode ser uma etapa bastante desafiadora para muitos estudantes e suas famílias. Entretanto, é preciso entender que ela faz parte do processo de desenvolvimento acadêmico e poderá ser superada se houver uma verdadeira parceria entre pais, alunos e professores.

O Certus aplica uma metodologia diferenciada para tornar todo o processo de adaptação mais ameno e tranquilo. Para conhecer mais e descobrir a metodologia de ensino aplicada pelo colégio, agende uma visita conosco!

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