Com o objetivo de trabalhar a leitura a partir do livro paradidático Soul Love – À Noite o Céu é Perfeito, de Lynda Waterhouse, adotado pelas turmas do 9º ano; a professora Ingrid Cristina decidiu criar uma vivência interdisciplinar que envolvesse a língua portuguesa e o teatro. Uma rica oportunidade onde os estudantes pudessem experimentar todos os passos da adaptação de um livro para uma peça teatral.
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“Durante o processo, os alunos despertaram muitas habilidades diferentes, usando aquilo que já sabiam e ganhando conhecimento no que era novo, adquirindo assim, mais ferramentas para sua bagagem cultural. Foi possível perceber em muitos estudantes, aptidões desconhecidas e o prazer em sua própria criação”.
Ingrid Cristina, professora de Língua Portuguesa.
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A atividade foi iniciada com a leitura da obra, que conta a história de Jenna, uma garota-problema que é obrigada pela mãe a passar uma temporada na casa de sua tia Sarah, depois de ter aprontado poucas e boas no colégio. “Após a leitura fizemos uma roda de conversa com disfunções a respeito das diversas transformações que são vividas na idade deles. Também falamos do quão importante é estabelecer conexões de respeito e empatia com a família e amigos”, destaca a professora. A partir daí, a proposta foi lançada: produzir uma peça teatral baseada no livro e focada nas experiências da protagonista.
“As rodas de conversa foram muito importantes para a nossa organização. Tivemos que assumir a responsabilidade de colocar em prática tudo que combinamos e isso foi muito desafiador”
Anna Oliveira, estudante.
Para facilitar a produção, as turmas foram organizadas em grupos e a primeira tarefa das equipes foi selecionar os capítulos mais importantes para a produção do roteiro, a atividade recebeu um prazo de entrega e um feedback com orientações para a representação no palco.
Os ensaios e correções eram realizados durante as aulas de Língua Portuguesa. E então, o segundo desafio: planejar cenário, figurino e som. Os estudantes se empenharam e com tudo pronto a apresentação foi marcada no auditório do colégio. Os grupos apresentaram-se para toda a turma.
“Foi muito divertido pensar em tudo que precisava ser feito: figurinos, expressões e pequenos detalhes. Ah, também foi incrível interpretar a Jenna. Ela é uma pessoa com experiências de vida diferentes, que talvez eu não soubesse lidar”.
Lívia Cintra, estudante.
Muito mais que trabalhar a linguagem e gêneros textuais, a atividade proporcionou percepção de responsabilidade.
“Assumir o palco como transmissor de uma mensagem exige isso. Este conteúdo será ouvido, portanto, deve ser levado a sério e dito com clareza. Por isso, o peso do que falamos e do que somos ganha mais significado”, completa a educadora.
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