Quem viu a turma do 8º ano da tarde no pátio, podia até imaginar que os estudantes se preparavam para jantar. Entretanto, a organização dos pratos, anteriormente preparados em casa, fazia parte de uma atividade que visava um ensino contextualizado e mais motivador que o tradicional. A apostila propunha o estudo da pirâmide alimentar, das vitaminas, carboidratos, lipídios, proteínas e sais minerais.
“Entender este conteúdo é fundamental para a vida dos estudantes. Não é só uma questão de tirar nota ou ir bem na prova. Existe uma preocupação real da população em fazer uma alimentação saudável e equilibrada. Mas para isso é preciso entender os nutrientes e como utilizá-los de forma positiva”, alerta Rogério Escribano, professor de ciências.
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Em sala, os alunos estudaram os nutrientes e os grupos alimentares. Entretanto, para que este conteúdo fosse melhor assimilado, promoveram um jogo de experimentação às cegas. Cada equipe montou um cardápio completo com base no que suas famílias costumam consumir. De olhos vendados, o desafio era provar o prato da equipe oponente, acertar quais alimentos o compunha e, a partir daí falar sobre os nutrientes de um.
“Às vezes, na sala de aula é muito corrido e não conseguimos trocar experiências ou conversar sobre a matéria com os colegas. Assim ficou muito mais fácil. Aprendemos observando o que o outro fez certo ou errado”.
Giulia Rocha, estudante.
Os integrantes do grupo que não estavam vendados podiam pesquisar as propriedades dos alimentos na apostila e na internet. “Não podemos negar que esta geração tem acesso a tudo na palma da mão. Incentivá-los a usar o celular de forma positiva é, também, um desafio do educador. A internet está aí cheia de informações e isso pode sim, somar ao trabalho de sala de aula”, defende do professor.
“O jogo foi um estímulo a mais para o estudo. Ninguém queria errar e perder pontos, assim todos se dedicaram. Fazer uma prova agora será bem mais fácil”.
Eduarda Correa, estudante
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