A aprendizagem maker é uma abordagem educativa que permite que os alunos absorvam os conceitos teóricos passados em sala de aula de forma criativa, executando projetos práticos.
Para tanto, vários métodos e técnicas podem ser utilizados, como recursos possibilitados pela tecnologia, como o uso de óculos 3D e aulas de robótica, até oficinas práticas, nas quais os alunos utilizam diversos materiais e objetos para executar um projeto. Com isso, o processo de aprendizagem passa a ter mais significado e as disciplinas são melhor absorvidas.
As atividades são planejadas de acordo com a idade e a maturidade dos alunos, estimulando a curiosidade, a maneira de se expressarem e a capacidade de resolução de problemas.
Continue a leitura de nosso post para entender melhor o que é a cultura maker e como ela é aplicada à educação!
O que é a cultura maker?
A ideia do movimento maker é propôr que os alunos pensem em formas diferentes de solucionar problemas com aquilo que está a volta. O uso de recursos de tecnologia é bastante comum, mas outras iniciativas também contribuem para o desenvolvimento de capacidades e habilidades.
No caso da tecnologia, os estudantes atuais, considerados nativos digitais (ou seja, já nasceram nesse ambiente) a utilizem de forma criativa. A ideia é permitir que soluções surjam a partir dos novos recursos. Hoje, por exemplo, qualquer criança é capaz de editar um vídeo simples a partir de um smartphone.
No entanto, a proposta vai além da tecnologia. Arte com sucata, contação de histórias, interação com a natureza, visita a locais que estão sendo estudados, entre outras atividades, contribuem para promover o conhecimento, despertar a criatividade dos alunos e permitir maior interação com o conteúdo formal da educação.
A cultura maker pode ser aplicada em casa, nos laboratórios ou nas salas de aula. Os ganhos vão desde a maior facilidade de aprendizado de conceitos teóricos até o exercício da criatividade e autonomia para encontrar soluções para os problemas propostos.
Com a experimentação prática, os estudantes passam a ver mais sentido no que estão aprendendo e, assim, assimilam a teoria com maior facilidade.
Quais os benefícios da aprendizagem maker?
Como é possível perceber, a grande vantagem do uso do conceito maker no ensino é a possibilidade de o estudante se tornar protagonista durante o aprendizado. Ou seja, o conceito teórico, apresentado em sala de aula, será testado de diferentes maneiras, o que permite que o conteúdo seja mais bem absorvido.
Dentro dessa filosofia, o aluno é estimulado a encontrar soluções criativas, seja por meio de produtos, jogos, softwares, materiais diversos (como sucata, tinta), entre outros. Os recursos são aplicados de acordo com a maturidade do estudante, mas a aprendizagem maker é válida em todas as etapas do ensino.
Afinal, a ideia de experimentar algo na prática faz com que os estudantes se tornem mais ativos no processo de aquisição de conhecimento. Além da tecnologia, várias atividades podem ser incluídas na proposta maker, como passeios para estudo do meio.
Outros recursos também assumem papel interessante nessa proposta de aprendizado. Quando os estudantes preparam uma receita no laboratório da escola, por exemplo, podem estar testando conceitos de química. Da mesma forma, ao construírem um dispositivo na aula de robótica, comprovam as questões de física.
Como explicamos, mesmo as crianças menores se beneficiam. O uso de jogos, por exemplo, contribui para a alfabetização, ampliação de vocabulário e aprendizado da escrita.
Confira as vantagens dessa proposta:
- exercício da criatividade, uma vez que o estudante é levado a imaginar soluções para as questões propostas ou para demonstrar os conceitos teóricos;
- melhor fixação dos conteúdos, já que, de acordo com a tradicional Pirâmide de Aprendizagem, proposta por William Glasser, 80% do conteúdo é absorvido quando o indivíduo realiza alguma atividade, enquanto apenas 10% é aprendido com a leitura;
- desenvolvimento de habilidades sociais e maior facilidade de trabalho em equipe;
- maior autonomia na tomada de decisões;
- autoconfiança;
- desenvolvimento da capacidade de liderança;
- criação de aulas colaborativas, muito mais motivadoras para os alunos;
- maior capacidade de pensamento crítico;
- maior interesse pelos conteúdos apresentados, uma vez que a proposta maker leva ao entendimento prático dos conceitos. Ao entender a finalidade da teoria, o estudante tem um incentivo extra para o aprendizado.
Como colocar esse conceito em prática dentro de casa?
Além de escolher uma instituição de ensino que aposte nessa tendência, algumas ações podem ser aplicadas em casa, durante a elaboração das tarefas escolares, ou mesmo em outras atividades do dia a dia. Saiba como estimular a aprendizagem maker:
- confira o conteúdo apresentado ao estudante em sala de aula e o incentive a consumir informações extras, como vídeos sobre o tema, leitura de jornais que complementem o assunto ou passeios nos quais os conceitos possam ser observados na realidade;
- apoie as técnicas de inovação adotadas pela instituição de ensino e entenda como as novas tecnologias funcionam;
- facilite o acesso do aluno às novas tecnologias, sempre que possível;
- estimule o estudante a questionar o que está aprendendo. Não se trata apenas de esclarecer dúvidas, mas de entender os processos e conteúdos e seus objetivos;
- incentive o estudante a pensar em soluções inovadoras para problemas comuns, como reciclagem de resíduos e economia de água.
Ao introduzir essas pequenas estratégias, os pais conseguem apoiar o trabalho da instituição de ensino, fortalecendo a parceria. É importante que as famílias entendam que a tecnologia está sendo cada vez mais inserida no ambiente escolar, o que contribui para despertar a curiosidade dos estudantes, além de ajudar no desenvolvimento de habilidades e de novas formas de comunicação.
Famílias e escola devem ser aliadas no processo de aprendizagem. Por essa razão, é essencial buscar uma instituição de ensino que valorize a introdução da inovação e tecnologia nas aulas. Enquanto os métodos tradicionais apostam em conteúdos teóricos extensos, a metodologia maker procura incentivar os estudantes a testarem as teorias de forma prática.
Dessa forma, as aulas se tornam mais dinâmicas, e o aluno absorve o conhecimento de maneira mais simples, profunda e duradoura. A disciplina maker se encaixa na filosofia humanista de ensino, que é um dos grandes diferenciais do Certus.
A aprendizagem maker é uma maneira inovadora de otimizar a aquisição de conhecimentos e formar jovens e adultos questionadores, com maior autonomia e preparo para lidar com as várias situações que enfrentarão em sua vida profissional.
Quer saber mais sobre essa metodologia e conhecer a proposta do Colégio Certus? Então, entre em contato conosco e descubra como esse conceito é capaz de fazer a diferença no processo de aquisição de conhecimento!