O ritmo intenso do dia a dia e as variadas tarefas com alto nível de exigência não são mais uma exclusividade dos adultos. Os males da sociedade contemporânea também podem deixar a criança estressada.
O contato desde muito cedo com a sexualidade, o consumo excessivo, o comportamento abusivo e a competitividade por meio da mídia também colaboram para deixar a criança sobrecarregada.
Se seu filho está sofrendo desse mal, com certeza ele dá sinais. Neste texto, vamos apresentar os principais motivos de estresse infantil e como identificar e combater o problema. Acompanhe!
Quais as principais causas do estresse infantil?
Veja abaixo algumas das principais causas desse fenômeno.
-
falta de tempo com os pais;
-
nascimento de irmãos;
-
morte na família;
-
excesso de cobrança por parte dos responsáveis;
-
queima de etapas da infância;
-
sobrecarga de expectativas;
-
violência física.
Como identificar uma criança sobrecarregada?
A manifestação do estresse pode ser física ou emocional. Se seu filho tem tido falta ou excesso de apetite, tem dores de barriga e cabeça constantes, faz xixi na cama com frequência ou tem tiques nervosos e tensão muscular, pode ser o corpo dele dando o aviso.
Agora, se ele demonstra estar sempre preocupado, apresenta insegurança ou medo acima do normal, está geralmente impaciente e irritado, tem insônia ou dificuldade de socializar e fica hipersensível, com crises de choro ou ansiedade, são os fatores mentais que estão ligando o alerta.
É importante frisar que é o conjunto desses sintomas que identificam um quadro de estresse. Se seu filho tem apenas um deles de forma isolada e ocasional não há motivo para se preocupar.
Como evitar o estresse infantil?
Uma criança estressada pode ter seu sistema imunológico afetado, desenvolver problemas dermatológicos e obesidade. Além disso, pode ter dificuldade de aprendizagem no colégio e de relacionamento com crianças da mesma idade. Mas fique tranquila, tudo isso pode ser evitado! Basta implementar as mudanças a seguir na rotina.
Preste atenção ao seu filho
Ele precisa ter a sensação de segurança e aconchego familiar para superar qualquer adversidade.
Conecte-se ao seu filho
Brinquem juntos, estudem juntos, cozinhem juntos e saiam para passear ou para dançar. Além de fortalecer o vínculo entre vocês, essas ações também terão efeito terapêutico para as mães e os pais.
Tenha um diálogo aberto
Não subestime a capacidade da criança de compreender o que é passado a ela. Explique as situações que precisam de explicação com uma abordagem acessível.
Adapte as tarefas ao ritmo e à idade do seu filho
Todos queremos o sucesso das nossas crias, mas enchê-los desde cedo com afazeres que não são condizentes à faixa etária só atrapalha. Não é necessário matricular seu filho no inglês, na aula de equitação e em um curso de desenho logo que ele começar a ter idade para isso.
Espere ele descobrir os próprios interesses
Quando ele souber escolher o que realmente gosta é a hora de incluir atividades extracurriculares que venham ao encontro das vontades da criança.
Não transforme momentos lúdicos em responsabilidade
Deixe seu filho jogar bola com os amigos sem querer transformá-lo no próximo Neymar. Esse tem que ser um momento de prazer e não de cobrança.
Tudo isso vai ajudar uma criança estressada a voltar para uma vida normal. Mas caso você note que os sintomas continuam se manifestando, não deixe de procurar ajuda especializada.
Os acompanhamentos psicológicos e tratamentos psiquiátricos não devem ser vistos com preconceito, mas sim como um caminho. Se for ficar mais tranquila, envolva seu pediatra nas terapias e busque informações com diferentes profissionais para tomar a melhor decisão.
Todo cuidado é pouco para os nossos filhos, não é verdade? Agora que você já sabe como identificar e ajudar uma criança estressada, curta nossa página no Facebook e tenha acesso a outros textos como este!