Parafraseando Lulu Santos, “nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia” após a integração da tecnologia em nossas vidas. Isso porque estamos conquistando melhorias em todos os setores da sociedade e, mesmo sem saber exatamente como lidar com isso, já podemos vislumbrar alguns bons exemplos de que tudo pode ser melhor. É nesse contexto que entra a educação 3.0.
Desenvolvido por James Lengel, professor da Universidade de Boston, em seu livro “Educação 3.0: 7 passos para escolas melhores”, o conceito trata de um novo modelo de ensino, por meio da tecnologia, que visa um aprendizado emancipatório.
Mas, para compreendê-lo melhor, vamos iniciar este artigo apresentando as fases anteriores. Conhecê-las, vai nos ajudar a entender os novos rumos do ensino. Vamos lá?
Educação 1.0
Basicamente, a educação 1.0 foi o primeiro modelo de ensino-aprendizado colocado em prática pela humanidade e, por meio dele, o professor ensinava um grupo seleto de alunos formado, geralmente, por homens, brancos, que faziam parte de um grupo intelectual ou nobre.
O modelo fez sentido por muito tempo. Seu único problema era não conseguir transformar a educação em algo inclusivo para todos.
Educação 2.0
O desenvolvimento da educação 2.0 passou a existir a partir da Revolução Industrial. Nessa época, surgiu a demanda por mão de obra qualificada e, para isso, houve a necessidade de ampliar o ensino. Nesse modelo, o professor passou a ensinar dezenas de alunos em um mesmo espaço.
Contudo, apesar da sua “inclusão”, o modelo começa a apresentar problemas. Isso porque as escolas padronizaram o ensino para atender à demanda da maioria. Dessa forma, muitos estudantes deixaram de ter suas dificuldades e habilidades atendidas.
Enquanto alunos demonstram facilidade de aprender por meio do ensino oral, outros preferem a realização de atividades ou precisam de um atenção maior para entender a explicação. Assim, no ensino 2.0, o professor não consegue atender às necessidades individuais.
Educação 3.0
Com o avanço tecnológico, a educação 3.0 chega como uma alternativa para resolver os problemas da educação 2.0. Seu objetivo é conseguir atender às necessidades individuais e respeitar o ritmo de cada aluno.
Aqui, o papel do professor se transforma: se antes ele era o único detentor do conhecimento, agora ele passa a ser um mediador que atua desenvolvendo autonomia e estimulando a aprendizagem. Essa nova dinâmica traz inúmeros benefícios, que citaremos nos tópicos a seguir. Confira!
1. Personalização do ensino
Com a ajuda da tecnologia, o professor ganha o papel de orientador e sua atuação encoraja a busca de conhecimentos de acordo com as individualidades dos alunos. Nesse contexto, eles podem aprender uma determinada matéria ao assistir a um vídeo, escutar um podcast, ao fazer exercícios ou, até mesmo, ao jogar online.
2. Aprendizado no ritmo do estudante
Quando o aluno apresenta dificuldade para compreender um determinado conteúdo, o educador poderá orientá-lo a procurar nos meios digitais, ferramentas e aplicativos que simplifiquem a assimilação de forma prática e prazerosa.
Com isso, o educando, além de aprender a matéria, passa a ser a ter autonomia. Obviamente, o professor continua responsável por decidir os métodos utilizados e a matéria ensinada. No entanto, as particularidades são atendidas e o processo de ensino permite que o estudante se torne um sujeito mais crítico e independente.
3. Aumento na qualidade do aprendizado
Todos os pontos citados anteriormente proporcionam um aumento da qualidade no aprendizado, já que o estudante desenvolverá suas habilidades de acordo com o seu ritmo individual. Além disso, a interatividade tecnológica desperta interesse pelo conteúdo e torna as aulas mais dinâmicas.
No Certus Colégio, a educação 3.0 já é uma realidade. A instituição prioriza o conhecimento crítico e investigativo, assim, o estudante atua como co-criador dos processos de ensino-aprendizagem.
Se você se interessou pelo assunto e quer saber mais sobre essa proposta pedagógica, entre em contato com o Certus Colégio!