Filhos adolescentes: saiba vencer 4 desafios

A adolescência não é tarefa fácil. É normal que os pais continuem querendo tratar os filhos adolescentes como crianças. Afinal, há o desejo de que eles permaneçam pequenos e que continuem vivendo sob a proteção de suas asas.

Porém, ao contrário das crianças, as ordens já não são tão efetivas. Durante essa transição, é de extrema importância que os pais dialoguem com os filhos, em vez de somente se impor. Para ajudar você nisso, separamos algumas dicas para lidar com aspectos complicados da adolescência.

1. Alterações de humor constantes

A puberdade tem os efeitos comuns, já muito conhecidos, de modificar o físico dos jovens. Mas os pais devem se atentar às mudanças psicológicas, também. É nessa época que os problemas de autoestima surgem ou se acentuam.

É comum que os adolescentes tenham explosões hormonais e que tomem mais decisões passionais, em vez de racionais. Além do diálogo constante, é interessante buscar o apoio de um psicólogo para que essa fase passe sem traumas — claro, se assim o jovem aceitar.

2. Conversas sobre temas delicados

Quando se lida com crianças, esses temas surgem naturalmente, por meio de sua curiosidade: por exemplo, “de onde os bebês vêm?”. Mas quando se lida com filhos adolescentes, a história é outra. Algumas conversas são imprescindíveis, porém elas não vão se iniciar sozinhas e, muito menos, serão abordadas pelo próprio jovem.

O essencial, na hora de tratar de tópicos sensíveis, é ser o mais natural possível. Convidar o adolescente a sentar-se à mesa e ter uma conversa em que ele só escuta dificilmente trará resultados.

Uma tática é puxar o assunto a partir de alguma notícia que esteja passando na TV, que foi lida na internet etc. É importantíssimo que o adolescente se sinta seguro para responder e tirar qualquer dúvida. Por isso, o clima deve ser o mais descontraído possível.

3. Liberdade e exigência de privacidade

Na adolescência, os jovens requerem mais liberdade e privacidade. Na medida do possível, é importante dar isso a eles. Ou seja, deixá-los escolher os hobbies, as pessoas com quem se relacionam, os lugares que frequentam.

Claro, há de se ter uma supervisão sobre tudo isso, pois, como diz Mário Cortella, a oferta de liberdade não é “abrir mão da responsabilidade como educador”.

Como nos outros tópicos, o diálogo é a base: se seu filho está fazendo algo que você considera impróprio ou perigoso, converse com ele. Explique seus motivos e alcancem um consenso. Proibir pode ter como resultado o adolescente agindo às escondidas.

4. Interferência da tecnologia

Os eletrônicos se tornaram tão indispensáveis na vida de um adolescente, que chega a ser estranho ver um sem um celular em mãos. O problema é quando a tecnologia começa a interferir no relacionamento com a família ou com os estudos.

Para prevenir ou sanar esse problema, o limite do tempo gasto com eletrônicos é seu aliado. Para que o adolescente não caia em tentação de usar o celular ou computador escondido, incentive a leitura e os estudos, ou mesmo promova alguma atividade em família – como auxiliar no preparo de uma refeição.

As táticas acima podem ser adaptadas para a realidade de cada um. Não há fórmula mágica para lidar com filhos adolescentes e o que funciona para um pode não ter o mesmo resultado para outro.

E você, gostaria de compartilhar alguma dica ou experiência conosco? Comente abaixo!

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