Avaliação sem prova – É possível!

Quem é ou já foi estudante sabe quanta ansiedade uma prova pode causar!

Carteiras enfileiradas, sem poder mexer o pescoço para o lado. Ameaça de “cola”…
Prova dissertativa ou múltipla escolha?
E se tiver pegadinha?
Silêncio absoluto. Não pode conversar com ninguém!
30 minutos para responder 20 questões…

Os exames tradicionais ainda são usados nos concursos públicos e nos principais vestibulares do país. Desta forma, é inevitável que os colégios o ignorem por completo.

Mas será esta a única forma de avaliar o aprendizado?

Atualmente novas metodologias têm proporcionado experiências mais significativas e mecanismos capazes de verificar a assimilação dos conteúdos. Isto é feito de forma menos traumática e mais eficiente para o professor e principalmente para o aluno, que vê sentido e aplicabilidade naquilo que aprende.

Um dos exemplos disso foi a proposta apresentada pela professora Sandra Wackerha, de Língua Portuguesa para as turmas do 6º e 7º anos, no segundo trimestre.

“Conversei com os estudantes e combinamos que não faríamos uma avaliação no papel. Então, propus a criação de jogos”, revela a educadora.

Assim, baseados nos conteúdos revisados, cada grupo elaborou um jogo a seu critério, mas com regras, estratégias, fases de evolução e questões pertinentes ao tema.

Tabuleiros, quizz, torta na cara, passa ou repassa e cartas são alguns exemplos das produções apresentadas.

A ideia era que os games circulassem entre eles permitindo que os colegas também desenvolvessem o conteúdo. No 6º ano, o objetivo foi testar os conhecimentos sobre substantivos, adjetivos e locuções adjetivas. Já no 7º, as preposições, conjunções e advérbios ditaram o ritmo.

Este processo estimula o aluno a aprender com o lúdico e proporciona uma disputa sadia. Pois eles assimilam os conteúdos e, conforme o número de acertos, aumentam sua nota. 

Sandra Wackerha

Diferente de uma avaliação no papel, atividades como esta permitem que os alunos aprendam o tempo inteiro enquanto jogam e na medida em que vão passando de fase. Além de ser um estímulo à criatividade e interação do grupo.

Ao criar o próprio jogo, o estudante também precisa preocupar-se em estudar, pesquisar e entregar o melhor de si. E não há dúvidas que este seja o resultado. Já que por natureza os adolescentes são competitivos e sentem a necessidade de se reafirmarem no grupo em que convivem. Oportunizar momentos saudáveis para isso é, portanto um excelente recurso pedagógico.

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