A organização de uma festa tem muito a ensinar: escolha do tema, decisão do cardápio, confecção da decoração, definição do entretenimento… Ufa, são tantas coisas que a lista é grande! Fazer com que tudo isso funcione é um desafio que os estudantes do Integral aprenderam a resolver na prática, desenvolvendo habilidades como autonomia e protagonismo, que usarão na vida e na carreira.
No projeto Semana Temática – que este ano explora o tema Brasil –, o grupo do Integral realizou uma pesquisa a fim conhecer como as regiões brasileiras trabalham a Festa Junina e suas características em comum. Os alunos fizeram uma seleção do que mais os chamou a atenção e prepararam um arraial especial com direito a brincadeiras, decoração, diversão e muita comida.
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“Os pequenos descobriram que esta comemoração é comum em todas as regiões do Brasil, especialmente no Nordeste e, foi trazida para o Brasil por influência dos portugueses no século XVI”.
Maria Isabel, coordenadora do Integral.
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Durante o mês de junho os estudantes fizeram pesquisas e confeccionaram todos os itens que julgaram imprescindíveis para a realização da festança. Houve muito capricho e trabalho em equipe. Todos queriam um evento perfeito e assim, pouco a pouco o espaço ficou tomado por bandeirinhas, balões e diversos adereços juninos.
“Hoje é o melhor dia da minha vida. Hoje teve festa!!! Eu aprendi um monte de brincadeiras, foi muito legal!”
Alicia Medeiros, estudante.
Divididas em grupos, as crianças confeccionaram os adereços e as brincadeiras. Foi sugestão dos maiores que tudo fosse sustentável, assim usaram a criatividade e produziram tudo que era necessário para fazer daquele momento único e inesquecível, com produtos que provavelmente seriam descartados.
O jogo de argolas e o tomba lata eram de garrafas pet e latinhas de refrigerante usados. A pescaria e o jogo boca do palhaço foram confeccionados com papelão, papéis coloridos e retalhos.
Houve muito engajamento de todos e no dia escolhido foi só curtição!
“Está muito legal. Eu aprendi a pescar!”
Cauã Vicente
A escolha do cardápio também foi democrática. Entre a lista de comidas típicas, os alunos optaram pelos alimentos que mais gostavam. A tia Milene, cozinheira tratou de prepará-los com muito capricho. Tinha pipoca, milho cozido, cachorro quente, paçoca e doce de leite.
“As comidas estavam deliciosas!”
Miguel Paulino, estudante.
Produzir uma festa pode parecer só divertido ou encantador, mas existe muito mais aprendizado por traz de tudo isso.
“Trata-se de um modo diferente de aprender onde os estudantes são autores do conhecimento e produzem as praticas que auxiliam na melhor maneira de assimilação. O trabalho desenvolvido possibilita ampliar a visão das diferentes manifestações culturais e opiniões. O tema é comum, mas aprender a discuti-lo e planejá-lo respeitando as diferenças, isso sim é um desafio e os pequenos tiraram isso de letra”, revela a educadora.
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